24 de outubro de 2007

Noite Fria

A TV na sala grita sozinha pedindo por companhia
O Som ligado no quarto vomita aquela antiga melodia
O telefone berra desesperado
O celular apita ao longe anunciando que vai acabar a bateria
La fora os carros rasgam o silêncio
Motores roncando, sirenes, gritos e buzinas
...
Onde estarei, além de aqui
Na sacada, com a luz apagada
Olhar perdido na madrugada
Procurando a lua no céu negro da noite gelada

3 comentários:

A Outra disse...

que profusão de sons!
e que imparcialidade...(apesar dos pensamentos)
beijos!

Rafael Corrêa disse...

quero saber quando sai o livro com essas e outras maravilhas. já tem material suficiente para a primeira obra.
se quiser alguém pra fazer a capa tu já sabe.
abraço!

Anônimo disse...

Primeiro, parabens pelo poema.
Segundo, parabens pelo filho :-)