30 de agosto de 2010

Futebol Mental

Estabilidade emocional é sempre uma questão importante. Seja qual for sua área, é preciso estar 100% preparado para se atingir a performance máxima, tanto na parte física quanto psicológica. Isso serve para qualquer atividade, serve para o meu, para o teu, serve para o  trabalho de todos, até para ficar em casa e conviver bem com a família, vizinhos,etc... Bom, pelo menos deveria servir...
Quando nós, pessoas normais, estamos com algum problema, procuramos ajuda, ou profissional ou alguém em que confiamos para conversar e desabafar. Se algo atrapalha nossos pensamentos durante a realização do trabalho, ou tratamos isso, ou corremos o risco de quem sabe até perder o nosso emprego. (Acho que todos concordam que ninguém gosta de trabalhar com desequilibrados ou  instáveis).
Nos esportes, existem modalidades que dão total atenção a cabeça dos atletas, mas em outras, a questão emocional ainda é um tabu muito grande, como é o caso do nosso esporte nacional, o futebol. Não é nem um pouco difícil listar jogadores instáveis que colocaram projetos de um ano inteiro sobre risco por total descontrole emocional, seja discutindo com o árbitro (Aqui, poderíamos entrar na questão de que não é correto deixar tudo nas mãos desse cidadão com poder supremo e que comete muitos erros, problema que seria fácil de se corrigir utilizando a tecnologia, como já se faz em outros esportes, mas ai fica mais difícil de se manipular resultados, etc...), seja despejando botinadas ou até mesmo golpes de luta contra um colega de profissão. O "psicológico" de um simples jogador já causou prejuízos a times e seleções, já jogou no lixo projetos milionários e eu pergunto o que aconteceu na vida desses profissionais após tais atos? Eles podem até sair de um clube, ir para outro, mas ninguém tem coragem de chegar para esse indivíduo e falar: "Cara, tu precisa de ajuda!".
Os jogadores estrelas, que em sua grande maioria não tem estudo, saíram de uma casa humilde muito cedo e aprenderam as coisas difíceis da vida juntamente com outros jovens em situação igual, ou com algum treinador em categorias de base de um clube bem longe de seus pais, de uma hora para outra se tornam milionários, e juntamente com seus salários astronômicos ganham uma blindagem indestrutível que os protege de qualquer erro que venham a cometer. Como senhores intocáveis que são, bradam nos microfones quando questionados sobre seu psicológico, riem de forma exagerada quando aconselhados a procurar ajuda e continuam com seus ataques psicóticos diários, enxergando só o que querem, discutindo com o juiz por uma falta que cometeram, agredindo covardemente um colega, colocando em risco a carreira de um atleta ou um planejamento de um clube.
Paga-se 200, 400 mil reais mensais para um jogador mas não paga-se 3 ou 4 mil reais mensais para um psicólogo trabalhar (considerando que a base salarial de um psicólogo no Brasil é de + ou - 1500 reais) a cabeça desses caras e motivar ainda mais, pois o salário astronômico totalmente fora da realidade é apenas uma obrigação do clube, e não uma motivação para que ele dê tudo de si.
O profissionalismo para os jogadores só existe no momento de receber salários. Eles tem todos os direitos, o clube todos os deveres. Hoje, é fácil encontrar jogador que "é muito maior" que o clube em que joga, e esta instituição, a imprensa e a torcida devem ficar diariamente agradecidos por ele estar ali, recebendo seu salário e jogando quando quer. Todos tem que entender que o jogador precisa de carinho constante, caso contrário fica emburrado e sai correndo, cantando pneu em um carrão importado rumo a um apartamento luxuoso para ligar para seu empresário lhe arrumar um clube novo, uma torcida nova e as vezes até uma imprensa nova que lhe agrade.
Cartuns de Rafael Corrêa

25 de agosto de 2010

Poemas no Ônibus - A Cor da Cota

Ontem precisei ir ao centro da cidade na hora do almoço e como está cada vez mais difícil estacionar por lá, resolvi ir de ônibus. Para aqueles que por ventura não sabem, aqui em Porto Alegre existe um projeto muito interessante chamado "Poemas no Ônibus e no Trem" e como de costume, ao sentar no ônibus, fiz a varredura de todos os cartazes procurando por textos interessantes. Foi ai que me deparei com um muito bom, sobre um tema muito polêmico e que cada um tem uma opinião diferente, que é o sistema de cotas, mas que foi apresentado de maneira tão simples e sutil naquele poema escrito na janela que resumiu toda a sua complexidade em algumas palavras. Gostei tanto que reproduzo aqui esta bela obra:

A cor da cota 
(Felipe Lopes Campos)

Não é negra.
Não é índia.
Não é pobre.

A cor da cota é caos.

Quilombo
Oca
Favela

A cor da cota... aquarela
Pintada nas cores do carnaval.

Parabéns pelo poema Felipe, e se tu tem mais poemas por ai, compartilhe com a gente!

23 de agosto de 2010

Inception - A Origem

Nesta sexta que passou fui  ao cinema com a Lua, um dos meus programas preferidos mas que faço pouco devido a essa correria maluca que é a vida.
O filme escolhido foi Inception (A Origem) que desde antes da estreia eu já estava ansioso para ver e só agora consegui. E valeu cada centavo. Certamente um dos melhores filmes de ficção que já vi.
Um roteiro maravilhoso que brinca com um dos maiores mistérios da humanidade: Os sonhos.
Com uma narrativa envolvente e um ótimo grupo de atores, o filme prende totalmente a atenção e enche a cabeça da gente de perguntas (e quem foi que disse que filmes precisam nos dar respostas), navegando de forma fantástica entre "realidade" e "sonhos". É daqueles filmes que a gente sai do cinema com vontade de ver novamente, e olha que para mim isso é muito raro.

Sobre o filme, Eu tenho a minha teoria: Acho que na verdade tudo não passava de um ... (melhor parar por aqui, pode ter gente que ainda não viu. hehehehehe)

E tu, já viu o filme? Já tem a tua teoria?

Obs 1: Imagina só ver esse filme em IMAX! o_0
Obs 2: Estou só esperando o Guiro vir a POA para ir no cinema e ver novamente esse baita filme. Te agiliza, guri!

12 de agosto de 2010

O Tempo

O tempo que passa
Deixando marcas
Como uma contagem regressiva
A nos desafiar
E a nos envelhecer

É o mesmo tempo que passa
Fazendo graça
Como uma força inspiradora 
A nos ensinar
E a nos rejuvenescer!

Hoje completo 30 anos de idade, com mais cabelos brancos, mais rugas e mais um monte de coisas que o tempo me presenteou e ainda vai me presentear diariamente. 
O corpo vai ficando velho, mas a alma é cada vez mais de guri!
Parabéns para mim! :D

Errata - Miguelito Retornou

Miguelito, o gatinho do post abaixo, retornou.
Os "adotantes" não se adaptaram ao excesso de carisma deste felino e optaram por devolvê-lo. Sob o argumento de que fugia quando a porta estava aberta (?1) e de que miava (?2) durante a noite, o gato foi entregue novamente aos nossos cuidados.
Miguelito que não é bobo nem nada, festejou o retorno para a casa daqueles que o salvaram, tirando ele das ruas e de um fim triste e certo. A comemoração teve ração, areia limpa, um belo sono aos pés da cama e um festival de carinhos ao acordar.
E continua a procura de um lar para o Miguelito. Se alguém tiver interesse em adotar esse mimoso, entre em contato pelo e-mail ali do "Serviço de Bordo".
(?1) Gatos são extremamente curiosos e exploradores e isso faz parte de sua natureza. Não vejo isso como um problema.
(?2) Gatos não latem, miam, Mas acho que eles deixavam o gato sozinho durante a noite, por isso ele miava. Aqui em casa a porta do quarto fica aberta e ele transita livremente, sobe na cama e dorme toda noite sem ficar miando.

10 de agosto de 2010

Bummer Summer

Por que as vezes fazer um amigo pode ser mais complicado do que parece...

9 de agosto de 2010

Miguelito (Passagem Marcante 2)

Pra movimentar um pouco o blog que está meio parado, deixo aqui duas fotos de mais um amigo salvo das ruas e que passou uma temporada lá em casa.
Este é Miguelito, um gatinho que cruzou nosso caminho todo machucado e muito magro a mais ou menos um mês atrás. Cuidamos dele, anunciamos nos sites de adoção de animais e agora que ele está bonitão, gordinho e feliz, achou um novo lar. Neste sábado, Miguelito foi adotado por um jovem casal a quem vai dedicar toda a sua atenção e carinho.
Miguelito e sua inseparável bola.
Foi minha primeira experiência com gatos e posso garantir que mudei completamente minha visão sobre eles. Personalidade forte, muito carinhoso, muito curioso e brincalhão, um baita companheiro nos dias em que dividimos a casa. Mostrou um excelente domínio de bola, brincando pela casa com sua adorada bolinha. Curtia muito um colo e estava sempre pronto para ligar o motorzinho (ronronar), bastando um carinho para se derreter todo.
Te cuida, Miguelito. Já estou com saudade!