30 de novembro de 2007

Sabedoria


"A culpa é minha e eu ponho ela em que eu quiser!"
Homer J. Simpson

27 de novembro de 2007

Malabarismo

A tempos atrás comprei um Poi de fitas para mim, mas como não treino muito, aliás, raramente, só sei os movimentos básicos. Mas a vontade de aprender esta sempre presente, e ao ver um vídeo desses, não tem como não querer "voltar as aulas"...

Esse cara é realmente fera, e o efeito que um Fire Poi faz na noite é muito legal.
Já começei a procurar tutoriais e dicas na internet para os movimentos mais rebuscados.
No site PoiPoi tem um ótimo guia com passo a passo para todos os movimentos.
O negócio agora é arrumar tempo pra treinar! :D
Obs: preciso treinar muito com o meu de fitas, para depois tentar fazer algo com fogo, senão certamente vou me incinerar! :P

26 de novembro de 2007

Across The Universe

Across the Universe”, filme com música dos Beatles, é aplaudido no Festival de Roma

O roteiro da atormentada história de amor entre Jude (Jim Sturgess) e Lucy (Evan Rachel Wood), dois jovens dos anos 60 fascinados pela contra-cultura pacifista e hippie, foi construído de maneira que fosse possível inserir letras de canções famosas dos Beatles durante a ação. Cada ator reinterpreta as músicas mais famosas do grupo inglês, desde os protagonistas até as participações especiais, como os cantores Bono (U2) e Joe Cocker.

Sem querer incentivar a pirataria, já incentivando... hoje mesmo baixo esse filme! :D

Fonte: http://psicodeliabrasileira.wordpress.com/

Alma penada

Ontem caminhei por tudo
Por todas as calçadas esparramadas
Pelas ruas entrelaçadas
Pelos parques ainda molhados pela chuva matinal
Andava procurando algo
Alguma coisa que mudasse o dia
Que fizesse o sol romper as nuvens com raios de alegria
Passei por milhares de rostos
Diferentes formas, diferentes gostos
Mas não encontrei o que procurava
Apenas andei
Como alma penada
Do meio da tarde até o cair da fria madrugada

23 de novembro de 2007

Sintonia e sinfonia

Não me venha com palavras soltas
Melodias antigas de romances sabidos
Quase esquecidos
Que só de lembrar chego a entristecer
Não quero ouvir da tua boca
Canções em tom de melancolia
Sobre alegria, sobre o amor acontecer
Eu quero ouvir é um grito humano
Um rock Floydiano
Sobre o que de verdade te faz estremecer
Quero sons de guitarras distorcidas
Cantando verdades já vividas
Mas buscando sempre o novo
Na beleza de cada amanhecer

22 de novembro de 2007

Revival 3

Quando começo a escrever um poema e me empaco, apago, recomeço a escrever e empaco novamente, sempre me lembro de um poema que escrevi lá em 31/5/2006 no meu blog antigo.
Como empaquei e ainda não consegui sair do lugar, aqui vai mais uma sessão Revival, com o o tal poema que sempre me volta a mente:

Escrevendo Poemas...

Pode dizer tudo, ou não dizer nada.
Pode ser um livro, ou página virada.
Pode ter amor, ou vida amargurada.
Pode ter calor, ou frio na madrugada.
Pode ser feijão, ou só uma salada.
Pode ser história, ou só uma mancada.
Mas não pode faltar sentimento, senão vira palhaçada!

Rotina

Rotina rotineira diária a todo dia | todo dia a diária rotineira Rotina

17 de novembro de 2007

Experiência própria...

Sempre que penso que algo que quero está muito difícil e que não vou conseguir, lembro do Kiwi.
O Kiwi é a ave símbolo da Nova Zelândia, mas ela é uma ave que não voa! Mas não é por isso que eu lembro dela, e sim por causa de uma animação.
Vi esta animação a um tempo atrás, e volta e meia lembro dela, então resolvi coloca-la aqui.

Olhando a cara do bichinho, valeu ou não valeu a pena realizar o seu desejo?
Toda ação tem uma reação, mas as vezes o prazer que esta ação proporciona compensa a inevitável reação que ela vai causar...
Tem coisa que só experimentando pra saber...
Não adianta alguém te contar, tem que ir lá e fazer!

13 de novembro de 2007

Encontro

Ele caminhava olhando para as árvores e os pássaros
Ela vinha com passo firme, atrasada para o trabalho
Meio desatento, ele estava também atrasado mas não muito preocupado
Concentrada, ela pensava na reunião que já deveria ter começado
Ele nunca tinha visto ela e provavelmente ela nunca tinha visto ele
Caminhavam pela mesma calçada mas em sentidos diferentes
Ainda um pouco distante o barulho do sapato o chama a atenção
Ele olha para ela e a vê surgir um bocejo por entre as mãos
Contagiado pela cena, ele imediatamente começa a bocejar
E assim eles se cruzam, com as bocas escancaradas
Com as mãos inutilmente tentando disfarçar
Ele solta um leve riso, logo após ela passar
Cada um mantém seu rumo sem muito se importar
Ela segue com o passo firme
E ele segue a passear

12 de novembro de 2007

Artur, o arteiro

Essa e outras tirinhas bem legais estão no novo livro do Artur, o arteiro - Piolhos Invaders. Para adquirir um exemplar é barbada, mande um e-mail para rafaelbcorrea@yahoo.com.br que será enviado uma mensagem com as instruções para receber o arteiro em casa.
Frete incluso para todo o Brasil.

Eu já tenho os 2! O Artur é o máximo. Os livros são muito bons, realmente vale a pena!
O Rafael é um cara muito talentoso mesmo! Da uma conferida no blog do cara AQUI!

9 de novembro de 2007

Engaiolado

Pardal engaiolado e forçado ao trabalho escravo na Av. Nilo Peçanha em Porto Alegre.
...
Não tem preço a liberdade não tem dono
Só quem é livre e sente o prazer de cantar
Se um passarinho canta mais quando está preso
É num desejo de um espaço pra cantar...
Antonio Gringo - Cativeiros

7 de novembro de 2007

Ao som do batidão

O sucesso do filme Tropa de Elite esta evidente, mas o que eu não esperava era que o funk que toca durante o baile que aparece no filme iria virar mania nacional.
Uma música de exaltação a bandidagem, com uma letra que fala sobre armamento e sobre a rixa com os "Alemão" que é a policia, afinal, eles se denominam "Aliados".
Um traficante armado de fuzil escutar essa música eu até entendo, mas o pessoal escutando nos carros a todo volume, e dançando nas boates ao som do batidão da bandidagem pra mim é demais.
Todo mundo reclama da violência, ai vai pra festa e se diverte ao som de musicas que transformam os bandidos em mitos, que desafiam o BOPE, Exercito e tudo mais... Tem que ter paciência...
Por falar em batidão, esse funk de hoje para mim é a maior chinelagem que existe, é putaria generalizada! E as guriazinhas, todas de familia, dançando ao som das letras (se é que podemos chamar aqueles versos ridículos e pornográficos de letras) rebolando até o chão, com o dedinho na boca fazendo pose de puta. Sim, sedução é uma coisa, putaria é outra bem diferente.
Dançar provocando é uma arte, agora empinar a bunda e rebolar até o chão pra mim está longe disso. E as mulheres, que lutam tanto pelo seu espaço, assistem a outras rebolarem enquanto os caras olham com cara de tarados, ao som de musicas que tratam a mulher como um simples objeto sexual.
Antes se ouvia bandas que tocavam funk de verdade. Aquele funk das antigas, que era legal de dançar, com molejo, malandragem, gingado e suingue, mas elas perderam seu espaço. Agora, basta pegar um microfone e gritar um monte de vulgaridades que está feito... Todo mundo sai dançando...
Eu sei que gosto é gosto e não se discute, mas o que acontece é que eu tenho um problema grave nos tímpanos que me incomoda muito.
Eles simplesmente não aceitam música ruim.

Ps: Desculpe pela generalização... mas é que toda essa banalização (ou seria bundalização?) me deixa revoltado...

Ps2: Lembrando do refrão de um desses funks que ouvi por ai: "Você não é a outra, Você não é prostituta, Você é pior... Você é a substituta!" E aquele monte de meninas/mulheres rebolando e indo até o chão... que maravilha!!!)

PS3: Dá uma olhadinha AQUI pra ver que o problema é beeeem maior do que esse post.

5 de novembro de 2007

Minha turma

A correria do dia-a-dia na cidade grande vai fazendo com que a gente cada vez tenha menos contato humano.
Saio de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade, da faculdade para casa dormir e amanhã acordar e fazer tudo novamente.
Passo o dia inteiro rodeado de pessoas, mas existe uma impessoalidade nestas relações que não tem como mudar.
Então chega um feriado, e com ele a oportunidade ir para a casa dos meus pais, onde cresci, me diverti e ainda me divirto muito.
Lembro que passava todas as minhas horas vagas, e elas são muitas quando a gente é criança, jogando futebol, basquete, pingue-pongue, botão , pebolim (fla-flu para alguns, mas o certo seria GRE-nal, pois era o time azul contra o vermelho), andando de bicicleta ou fazendo piqueniques com minha mãe e irmãos.
Eu vivia no pátio de casa, muitas vezes com meus irmãos, outras rodeado de amigos ou sozinho com minha imaginação.
Disputava finais de copa do mundo e fazia o gol do título, ou sempre fazia a cesta que decidia a NBA nos últimos segundos antes de zerar o cronômetro, e comemorava muito correndo, gritando e vibrando.
Hoje está la em casa está o meu irmão mais novo, fazendo as mesmas coisas que eu fazia a alguns anos atrás. Hoje ele tem computador, internet, Playstation e tudo mais, mas a vida no interior é outra coisa, e minha mãe ainda tem muita energia de sobra. Ela era e ainda é a responsável pelas atividades físicas intensas daquela casa. Com uma disposição de dar inveja a muita gente nova por ai, está sempre inventando uma brincadeira nova, um passeio de bicicleta, dando sugestões de como te deixar cansado de tanto brincar e o mais incrível, está sempre desafiando ou disposta a aceitar um desafio no pingue-pongue. Sim, lá em casa não é "tênis de mesa" não, é pingue-pongue mesmo...
Ninguém fica parado naquele pátio, e assim se passa o feriado, família reunida, muita conversa, muita risada, muita diversão e com o chimarrão sempre passando de mão em mão. O meu irmãozinho cada vez maior e mais malandro (daqui a pouco já vai estar indo pra boates), a minha mãe sempre com sua disposição inesgotável e suas comidas deliciosas que não param de surgir (enquanto joga uma partida de pingue-pongue, assa uma delicia no forno), o meu pai, companheiro inseparável da mãe, assiste a tudo, se diverte com as disputas e ajuda sempre a manter a ordem e as mesas, cestas e bolas sempre bem cuidadas, meu irmão mais velho, que sempre foi meu companheiro de pátio quando eu era o pequeno da casa, continua o mesmo parceiro de sempre, agora com dois irmãos menores (eu sou menor só de idade agora...) pra brincar, minha cunhada boa de basquete e de pingue-pongue, a minha irmã, que não estava nesse feriado, mas está sempre em todos os outros, enfim, a familia inteira reunida e feliz, com muito contato humano pra recarregar as baterias.
Tenho muito orgulho da minha familia, da criação que tivemos, do ambiente onde vivemos, onde todos se respeitam e são mais que pais e irmãos, são amigos, os melhores amigos uns dos outros.
Para mim, ainda não inventaram nada melhor que um dia em casa com toda familia reunida.
As tardes de confraternização são o ponto alto do feriadão. As partidas de botão, os discos de vinil antigos tocando para animar o ambiente, a reunião para assistir aos jogos do Grêmio pela TV, as disputas de pingue-pongue, basquete, dribles de futebol, o café da tarde, bolachinhas feitas na hora, tortas, cucas, carapinha, chimarrão, cerveja e tudo mais que der vontade.
Festas em boates as vezes são boas, mas a maior festa de todas, sem duvida nenhuma é a que acontece no pátio da minha casa.
A minha familia é minha turma!

1 de novembro de 2007

Máxima 01/11

Só tem amor quem tem amor pra dar
Quem tudo quer do mundo sozinho acabará...
Comercial "Hippie" da Pepsi do começo dos anos 70

Trilha sonora para o feriadão 2

The Chemical Brothers tem várias músicas muito boas, mas a melhor de todas (na minha humilde opinião) é The Test. Além de a música ser muito boa, o videoclipe é uns dos melhores que eu já vi...
The Test tem a participação de Richard Ashcroft nos vocais é a música que encerra o ótimo CD "Come With Us" de 2002.
Pra começar o feriadão então...

Chemical Brothers - The test

Aqui a letra original e a tradução pra cantar junto...
Did I pass the acid test?