11 de outubro de 2007

A confusão

Tudo começou do nada
Um grito na multidão
Foi como um estouro de boiada
Sem rumo, sem direção
Os que caiam não levantavam
Viravam parte do chão
Aquilo foi se espalhando
Sem se saber a razão
E assim como veio, foi
Do nada se dispersou
Deixando pra traz um rastro
De dor e destruição
Uma criança bem ao meu lado
Olhava tudo com atenção
Inocente, achando até graça
Com um sorriso na cara
Relatou sua visão:
"Ei Tio, mas que baita confusão!"

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