20 de outubro de 2008

Tempos Atrás

Que saudade dos meus amigos

Aqueles velhos da infância

Que o tempo só de implicância

Fez questão de separar

Das tardes jogando bola

Das gurias da escola

Daquelas reuniões dançante

Do pegar na mão, deslumbrante

Da inocência a transbordar

Do tempo que passava lento

Dos cabelos, longos, ao vento

Dos nossos grandes segredos

Que hoje fazem rir

E ninguém se importa em revelar

Um passado vivo em memórias

E mesmo com diferentes caminhos

Diferentes histórias

São lembranças que pra sempre

Diariamente

No coração eu vou carregar

3 comentários:

Diogo/Fou disse...

E ainda que todo o resto se desgaste com o tempo, ela fica.
Sólida, inabalável e sem perder nenhum valor.
A memória.

Rica Retamal disse...

É isso ai seu Diogo... Um brinde a memória, nosso grande livro de recordações...
Abraço

Nine disse...

Esse post tem sabor de nostalgia...
e por incrivel que pareça vejo parte de mim descrito nele... rs

Beijos =*