9 de outubro de 2008

Rompimento imaginário

Seguiu o seu caminho
Nem mais alegre, nem mais triste
Igual...
Seus dias não tinham mudado
Nenhum hábito havia sido alterado
Nenhum vazio foi sentido ao seu lado
A não ser em sua imaginação

Seguiu...
Um passo depois do outro
Sem rumo certo
Sem sequer saber a direção
Ou se talvez um dia
Algo que não fosse virtual
Encheria seu coração

5 comentários:

A Outra disse...

oh querido, que lindo.
=****

e aquela foto no mundo vão não sou eu!!!

bjsss

Anônimo disse...

Algo no virtual vai além, sempre.
Sempre enche o coração.

(mas "A Outra" lá no Mundo Vão tá arrasando..hahahaha)

Beijos

Flávia disse...

"Seguiu...
Um passo depois do outro
Sem rumo certo
Sem sequer saber a direção
Ou se talvez um dia
Algo que não fosse virtual
Encheria seu coração"

eu ando me fazendo as mesmas perguntas. As mesmíssimas. Ando precisando de uma dose de realidade não diluída direto na veia.

Beijos, moço.

Robson Schneider disse...

Esse texto me lembrou um poema de Quintana, o meu predileto, chama-se confissão...

Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!

Grande abraço, gostei muito daqui, já esta nos meu favoritos.

Késia Maximiano disse...

Q intensas e inteiras as suas palavras