25 de agosto de 2008

Amanhã

A chuva feia não deu chances ao sol
Depois dele, escondeu as estrelas
A noite molhada trouxe com ela o silêncio
Que gritante
Tomou conta de tudo
Tão intenso que chegou a doer nos ouvidos
Terrível tortura dos esquecidos
Até que chegou a hora de se recolher
Deitar na cama e sonhar
Torcendo para o amanhã chegar
Reluzente como o sol
Que sempre se abre para secar
Tudo o que cinza e o escuro
Insiste em encharcar

Um comentário:

Anônimo disse...
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