31 de maio de 2007

Dia de Jogo

O dia começa como qualquer outro, uma luta para sair da cama mesmo já estando atrasado. Mais um dia de muito frio pela frente
As horas vão passando e uma mistura de ansiedade e nervosismo começa a tomar conta de mim, mesmo acreditando e confiando com todas as minhas forças.
Depois do almoço o pessoal começa a andar pelo corredor do trabalho, combinando caronas, acertando horários e pontos de encontro.
Na parte da tarde o nervosismo só aumenta. Cada minuto se arrasta. É quase impossível ficar sentado em minha cadeira e continuar trabalhando.
Já passou das seis horas. Todos se organizam, dividem as caronas e fardados, com camisetas e bandeiras saimos em direção ao Olímpico Monumental.
Dentro do carro os assuntos são projeções, especulações e possibilidades para o confronto.
O trânsito pesado faz com que a ida para o estádio seja interminável.
Finalmente o carro está estacionado. O frio é intenso, mas o calor da emoção aquece cada um que se dirige para a batalha.
Um tempo matado do lado de fora e vamos para o portão de acesso. Melhor entrar cedo do que ficar com o sereno na cabeça durante a noite gelada.
Toda a angústia e nervosismo some nestas 2 horas de espera. O estádio enchendo rapidamente e o bate papo com os amigos e as musicas cantadas por todos vão preparando o espirito.
Risos, cervejas e muita descontração... a euforia toma conta
Amigos de fé sempre presentes, no mesmo lugar, o setor 6. Começou por acaso, agora ninguém mais quer sair daquele pedaço de arquibancada. Agora aquele é o nosso chão.
Mas eis que entram os times em campo e todo aquele nervosismo volta com mais intensidade, mas uma corrente de otimismo ligada pelas vozes de todos que estão no estádio começa a empurrar o time e encher de esperanças os presentes.
As músicas cantadas em coro falam de paixão, devoção, amor, lembranças, feitos heróicos, tradições e rivalidades.
Quase 50 mil vozes se transformam em uma só. Apoio incondicional. Paixão Imortal.
A torcida como sempre faz um verdadeiro espetáculo e canta sem parar, alto, com uma imponência que assusta os adversários do Grêmio.
O hino do Rio Grande do Sul cantado com muita devoção por todos é de arrepiar.
Muitos sentimentos se alternam durante a partida, mas em casa, com toda sua torcida, o que prevalece mais uma vez é a alegria de ver o time jogar bem e o êxtase de comemorar gols.
Os 2 a 0 no Santos foi apenas o começo desta trajetória. Nada esta definido e muitos ainda serão os desafios, mas eu, como a grande maioria da nação tricolor, acredito que é possível, acredito nesta fase incrível em que se encontra o meu Grêmio, acredito na força dos mortais e nas proezas realizadas por eles, inspirados na imortalidade da mística Tricolor.
Jogamos futebol com raça, vontade, paixão, coração, suor, sangue e Imortalidade!
Vamos contra tudo e todos!
Jamais nos matarão!
Da-lhe Imortal Tricolor Gaúcho!

4 comentários:

Anônimo disse...

Primeira vez que tu ta sentindo isso, sei bem como é...

Aproveita!

Rica Retamal disse...

Como assim primeira vez meu caro amigo? Tem varias outras anteriores para te lembrar... Não lembras nem da Libertadores de 95?
Eu me lembro!

Unknown disse...

Lembra??????? hahahahahahahahah
Deve lembrar mais do marcelinho carioca em 95!
Aliás, tu não foi em nenhum jogo da Libertadores em 1995, era muito piá, tomou Coca Cola pra comemorar...

abs

Rica Retamal disse...

Vejo aqui um belo exemplo do desespero que os colorados se encontram... realmente ta triste a situação deles... Hahahahaha
Vejamos o seguinte, tu tinha a mesma idade que eu, e se lembra daquele titulo, então... o "piá" aqui esta com a razão novamente...

PS: Tu não vai querer falar justo com um Gremista sobre Copa do Brasil né meu amigo...
PS2: Comemorou a derrota por SÓ 1 gol de diferença contra o TchuTchuca? Fala sério hein... 2x1 saiu baratíssimo