7 de março de 2007

Embate

Tinha no rosto as duras marcas da vida
Mãos cheias de calos, pele enrugada
Com muitas histórias sofridas

Um outro lhe olhava
Com o rosto cheio de espinhas
Querendo iniciar, deixar sua marca
Buscando construir uma vida

Sentados em um banco
Bem no meio da fila

São hoje inimigos pela situação
Participantes desta louca competição
Por uma valiosa vaga
Para varrer o chão

Um comentário:

Rafael Corrêa disse...

Muito bom, meu amigo poeta.
Abrazo!